segunda-feira, 3 de novembro de 2014

"Coimbra para ser Coimbra" muitas coisas me há-de contar...

Bem, hoje escrevi o meu primeiro artigo. Sim, é verdade, demorei 6 horas a fazê-lo,mas não o fiz sozinha. Tive a companhia de duas belas surpresas que Coimbra me trouxe, tão bem me trouxe e certamente, tão bem irão ficar. 

Um novo ano, novos desafios e novas conquistas.
Não seria honesto da minha parte dizer que tem sido fácil, não é, nem queria que assim o fosse. As coisas fáceis não nos dão luta ou vontade de querer ainda mais, as coisas a que chamamos de difíceis, acabam por se tornar naquelas que mais gosto nos dão em realizar.

Aquele a que muitos chamam de "conforto da casa dos país" é um conforto é verdade, porque nunca deixamos de encontrar um sorriso conhecido quando chegamos de mais um dia de aulas na faculdade, mas também é por outro lado uma vivência conjunta do abrir de novas portas, de novas experiências.

Coimbra, deu-me a certeza do curso que escolhi, da área em que sempre quis vir a trabalhar. Deu-me uma ligação com os meus pais e com a minha família, que talvez não seja apenas fruto da maturidade, do trabalho e do tempo, talvez também a cidade me esteja a permitir olhar, com verdadeiros olhos de ver, aqueles que mais gostam de nós e que mais querem que vivamos o momento. 

Coimbra, está a dar-me amigos novos, alguns que ainda agora chegaram e já se renderam aos encantos desta cidade. Outros, que através da lição e da tradição nos vão mostrando o verdadeiro sentido daquela que será a saudade. 
Coimbra, dá-me música. Muito mais que acordes que saem de uma guitarra, de um cavaquinho, de um bandolim, de um violino ou do ritmo que solta a pandeireta, dá-me, Coimbra, a verdadeira lição. Através da música encontrei sentimentos, sorrisos e lágrimas, encontrei razões e sentidos que nem o tempo me soube contar. 
Coimbra, já me deu muito, ou não seria esta a minha cidade desde sempre. Porém, o seu verdadeiro espírito, a sua verdadeira essência deixo que seja o tempo a mostrar-me porque tal como o correr das águas do rio Mondego, "de Coimbra, fica o tempo que não passa, neste passar de tempo que não volta". 

A. Rita Flores 

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