terça-feira, 22 de setembro de 2015

Sí(n) Medo

O grande defeito do medo? A força com que ele nos prende!
A força que ele tem para nos prender a momentos, de lágrimas ou de sorrisos, a pessoas, a locais.
A força que ele tem para nos prender a alguém e aquilo que esse alguém nos dá e nós queremos tanto retribuir.

A grande qualidade do medo? A força com que ele nos prende!
A força que ele tem para nos dar garantias, para nos ensinar com os erros, com as vitórias e com as derrotas.
A força que ele tem para nos dar aquela vontade de sentir esse medo todos os dias, de sentir que tudo isso vale a pena e que continuará a valer.

O grande defeito do medo? É ser isso mesmo, medo.
Não sei se é um sentimento ou uma emoção, se um estado de espírito ou um modo de estar.
Não é possível definir a sua quantidade, a sua direção ou sentido. Não é possível sequer prever a sua chegada ou preparar a mesma.

A grande qualidade do medo? É ser isso mesmo, medo.
Se não existisse medo qualquer um de nós cometia loucuras sem pensar duas vezes, sem prever o seu risco ou a sua consequência. Sim, é verdade, somos jovens, mas o medo não tem idade.
Se não existisse medo não existia pensamento, dúvida, vontade, paixão ou fé.

Se o medo existe, se tem qualidades e defeitos, se tem forças e fraquezas que o medo sirva de inspiração e de certeza e que assim continue pelos dias fora.




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